Existe um mito criado no conceito popular, de que a automação industrial gera o desemprego, em razão da substituição de pessoas por robôs em tarefas antes executadas pelo esforço humano. O contexto deve ser tratado justamente como algo infundado, e nas próximas linhas vamos explicar o porquê.
Estamos vivendo neste momento a Quarta Revolução Industrial, a chamada indústria 4.0. Com a tecnologia cada vez mais presente no meio corporativo como forma de gerar economia e otimizar produções, proporcionando às empresas maior capital de investimento.
Mas duas coisas básicas devem ser entendidas em meio a este cenário: 1) A evolução traz transformações e desenvolvimento, inclusive de pessoas e 2) por mais tecnológico que a automação possa ser, ainda necessita da intervenção humana para operar com total eficiência. O que queremos dizer com isso? Simples: a automação industrial remove o trabalho desnecessário e motiva novas capacitações e postos de trabalho. E isso é apenas o caminho natural das coisas.
Diversas atividades hoje realizadas por pessoas em uma empresa podem ser substituídas por robôs. Mas é bom frisar que ainda sim dependem do toque humano e, algumas delas, são insubstituíveis. Uma máquina não tem capacidade interpretativa, poder de planejamento próprio e não desenvolve relações humanas.
Alguns dados para reforçar
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de robôs industriais cresce 9% ao ano desde 2010. Já de acordo com a Associação Brasileira de Automação, em 2020, o Índice de Automação da Indústria teve um crescimento de 2% em relação a 2019. Ou seja, é um movimento contínuo.
Estudo da consultoria McKinsey aponta que para cada emprego que se torna obsoleto em razão do avanço das tecnologia, 2,4 novos postos de trabalho são criados. E não estamos muito longe de uma nova realidade corporativa. Em 2019, levantamento da Dell Technologies ao IFTF (Institute For The Future) apontou que cerca de 85% das profissões a serem desempenhadas no ano de 2030 ainda sequer existem.
As perspectivas da automação industrial
Assustador? Pelo contrário: motivador. É sinal que caminhamos a passos largos para transformações positivas que nos trarão grandes benefícios. A evolução jamais deve ser associada ao retrocesso. Há décadas a automatização de processos muda os nossos ofícios, capacitações e rotinas. E este cenário provém novos e melhores produtos e serviços, trazem facilidades ao dia a dia e geram eficiência em produção e economia. No ano 2000 ninguém acreditaria, por exemplo, no papel que a Internet tem hoje.
Portanto, a automação gera empregos, renda e produção. Trabalhos obsoletos serão substituídos, como tem sido ao longo da trajetória humana. Com este caminho natural, a qualificação e novas funções são inevitáveis.
Cabe também, ao meio corporativo, motivar seus profissionais a adquirirem novas habilidades, capacitar funcionários e oferecer treinamentos para as ocupações futuras, estimulando desta forma novos postos de trabalho e afastando o temor do desemprego.
Viu só? A automação industrial não promove a subtração de empregos, mas sim estimula a evolução para novos mais qualificados e rentáveis. E se sua empresa ainda não chegou à Indústria 4.0, nós da Sulfran estamos aqui para lhe ajudar!
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